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domingo, 12 de junho de 2011

Paciente portador de esclerose lateral amiotrópica (ELA)

3 comentários:

  1. Esse paciente vive em um dos hospitais de Campina Grande, normalmente visito duas vezes por mês. Conforme podemos ver em seu semblante, é um ser humano que nos ensina que a vida é bela e precisa ser vivida, mesmo diante de uma doença rara e incurável. ELA , esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores,as células do sistema nervoso central que controla os movimentos voluntários dos músculos. Busquei na Internet algo sobre esta doença e partilho com todos que acessarem o bog.

    Sintomas e evolução da doença
    Trata-se de uma doença que acomete o sistema nervoso, até o momento irreversível, que incapacita o portador à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo, pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade.
    À medida que a doença progride, geralmente depois da perda das habilidades de locomoção, fala e deglutição, o doente acaba por falecer, se não for submetido a tratamento, de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração são afetados.
    É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença seja acompanhado de perto por outra pessoa em função da incapacidade de executar as suas tarefas rotineiras. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia por isso lucidamente a doença e a sua progressão, havendo, portanto dificuldades de comunicação com outras pessoas caso já exista comprometimento dos músculos da fala.

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  2. Causas da esclerose lateral amiotrófica

    Os fatores que predispõem um indivíduo a esta doença e os estímulos que a desencadeiam não são conhecidos. Não foi estabelecida qualquer relação com uma infecção que possa explicar esta síndrome nem há evidência a favor da transmissão hereditária.

    SINTOMAS da esclerose lateral amiotrófica

    -->Atrofia dos músculos das mãos, perda de força;
    -->Diminuição da força muscular;
    -->Dificuldades na articulação da fala;
    -->Paralisia de uma parte do corpo;
    -->Ataques de choro e de riso sem qualquer razão aparente;
    -->Tremor involuntário das mãos;
    -->Cãibras musculares.

    Terapêutica da esclerose lateral amiotrófica

    Quando se deve consultar o médico?

    Em situações de cansaço inexplicável e de entorpecimento, cãibras musculares ou tremor das mãos, deve-se consultar o médico. Os sintomas da esclerose lateral amiotrófica são muito vagos e podem evocar outras doenças. Por a sua sintomatologia ser frustre e a sua progressão ser lenta torna-se difícil estabelecer quando se deve consultar o médico.

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  3. O que faz o médico? O médico interroga o paciente e faz um exame clínico completo. Para testar a integridade dos nervos cranianos o médico pede ao paciente para contrair os músculos comandados por estes nervos. Também avalia a força muscular e os reflexos dos membros. Para diagnosticar a doença, o médico pode proceder à recolha de uma amostra de líquido cefalorraquidiano através de uma punção lombar. Pode também solicitar uma TAC ou uma ressonância magnética da medula espinal. Por fim, o paciente poderá ter que ser submetido a um electromiograma. Nas enfermarias de neurologia podem efetuar-se vários exames neurológicos mais complexos.

    Qual é a terapêutica da esclerose lateral amiotrófica?

    Atualmente não existem terapêuticas eficazes na cura desta doença. O médico pode apenas receitar medicamentos que facilitam a absorção dos alimentos e reduzem a produção de saliva durante as refeições. Estes medicamentos melhoram a mastigação e a deglutição, mas a sua eficácia a longo prazo, é limitada.

    Como se desenvolve

    Dado que a esclerose lateral é uma doença crônica, os sintomas manifestam-se de forma insidiosa e gradual. As formas cerebrospinais e pseudobulbares progridem mais rapidamente que os outros tipos de esclerose lateral amiotrófica.
    A sobrevida média dos pacientes com ELA é de 3 a 5 anos. O paciente acima estar com mais ou menos 2 anos do diagnóstico, conheço um outro paciente aqui em Campina Grande que convive com esta síndrome há 6 anos.

    Grata.
    Dulce Gomes.

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