Esse paciente vive em um dos hospitais de Campina Grande, normalmente visito duas vezes por mês. Conforme podemos ver em seu semblante, é um ser humano que nos ensina que a vida é bela e precisa ser vivida, mesmo diante de uma doença rara e incurável. ELA , esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores,as células do sistema nervoso central que controla os movimentos voluntários dos músculos. Busquei na Internet algo sobre esta doença e partilho com todos que acessarem o bog.
Sintomas e evolução da doença Trata-se de uma doença que acomete o sistema nervoso, até o momento irreversível, que incapacita o portador à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo, pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade. À medida que a doença progride, geralmente depois da perda das habilidades de locomoção, fala e deglutição, o doente acaba por falecer, se não for submetido a tratamento, de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração são afetados. É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença seja acompanhado de perto por outra pessoa em função da incapacidade de executar as suas tarefas rotineiras. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia por isso lucidamente a doença e a sua progressão, havendo, portanto dificuldades de comunicação com outras pessoas caso já exista comprometimento dos músculos da fala.
Os fatores que predispõem um indivíduo a esta doença e os estímulos que a desencadeiam não são conhecidos. Não foi estabelecida qualquer relação com uma infecção que possa explicar esta síndrome nem há evidência a favor da transmissão hereditária.
SINTOMAS da esclerose lateral amiotrófica
-->Atrofia dos músculos das mãos, perda de força; -->Diminuição da força muscular; -->Dificuldades na articulação da fala; -->Paralisia de uma parte do corpo; -->Ataques de choro e de riso sem qualquer razão aparente; -->Tremor involuntário das mãos; -->Cãibras musculares.
Terapêutica da esclerose lateral amiotrófica
Quando se deve consultar o médico?
Em situações de cansaço inexplicável e de entorpecimento, cãibras musculares ou tremor das mãos, deve-se consultar o médico. Os sintomas da esclerose lateral amiotrófica são muito vagos e podem evocar outras doenças. Por a sua sintomatologia ser frustre e a sua progressão ser lenta torna-se difícil estabelecer quando se deve consultar o médico.
O que faz o médico? O médico interroga o paciente e faz um exame clínico completo. Para testar a integridade dos nervos cranianos o médico pede ao paciente para contrair os músculos comandados por estes nervos. Também avalia a força muscular e os reflexos dos membros. Para diagnosticar a doença, o médico pode proceder à recolha de uma amostra de líquido cefalorraquidiano através de uma punção lombar. Pode também solicitar uma TAC ou uma ressonância magnética da medula espinal. Por fim, o paciente poderá ter que ser submetido a um electromiograma. Nas enfermarias de neurologia podem efetuar-se vários exames neurológicos mais complexos.
Qual é a terapêutica da esclerose lateral amiotrófica?
Atualmente não existem terapêuticas eficazes na cura desta doença. O médico pode apenas receitar medicamentos que facilitam a absorção dos alimentos e reduzem a produção de saliva durante as refeições. Estes medicamentos melhoram a mastigação e a deglutição, mas a sua eficácia a longo prazo, é limitada.
Como se desenvolve
Dado que a esclerose lateral é uma doença crônica, os sintomas manifestam-se de forma insidiosa e gradual. As formas cerebrospinais e pseudobulbares progridem mais rapidamente que os outros tipos de esclerose lateral amiotrófica. A sobrevida média dos pacientes com ELA é de 3 a 5 anos. O paciente acima estar com mais ou menos 2 anos do diagnóstico, conheço um outro paciente aqui em Campina Grande que convive com esta síndrome há 6 anos.
Esse paciente vive em um dos hospitais de Campina Grande, normalmente visito duas vezes por mês. Conforme podemos ver em seu semblante, é um ser humano que nos ensina que a vida é bela e precisa ser vivida, mesmo diante de uma doença rara e incurável. ELA , esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores,as células do sistema nervoso central que controla os movimentos voluntários dos músculos. Busquei na Internet algo sobre esta doença e partilho com todos que acessarem o bog.
ResponderExcluirSintomas e evolução da doença
Trata-se de uma doença que acomete o sistema nervoso, até o momento irreversível, que incapacita o portador à medida que avança. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo, pois a doença acaba por afetar toda a musculatura. Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade.
À medida que a doença progride, geralmente depois da perda das habilidades de locomoção, fala e deglutição, o doente acaba por falecer, se não for submetido a tratamento, de incapacidade respiratória quando os músculos associados à respiração são afetados.
É preciso que o paciente a partir de um determinado estágio da doença seja acompanhado de perto por outra pessoa em função da incapacidade de executar as suas tarefas rotineiras. Como a doença não afeta as suas capacidades intelectuais, o paciente percebe tudo que acontece a sua volta, vivencia por isso lucidamente a doença e a sua progressão, havendo, portanto dificuldades de comunicação com outras pessoas caso já exista comprometimento dos músculos da fala.
Causas da esclerose lateral amiotrófica
ResponderExcluirOs fatores que predispõem um indivíduo a esta doença e os estímulos que a desencadeiam não são conhecidos. Não foi estabelecida qualquer relação com uma infecção que possa explicar esta síndrome nem há evidência a favor da transmissão hereditária.
SINTOMAS da esclerose lateral amiotrófica
-->Atrofia dos músculos das mãos, perda de força;
-->Diminuição da força muscular;
-->Dificuldades na articulação da fala;
-->Paralisia de uma parte do corpo;
-->Ataques de choro e de riso sem qualquer razão aparente;
-->Tremor involuntário das mãos;
-->Cãibras musculares.
Terapêutica da esclerose lateral amiotrófica
Quando se deve consultar o médico?
Em situações de cansaço inexplicável e de entorpecimento, cãibras musculares ou tremor das mãos, deve-se consultar o médico. Os sintomas da esclerose lateral amiotrófica são muito vagos e podem evocar outras doenças. Por a sua sintomatologia ser frustre e a sua progressão ser lenta torna-se difícil estabelecer quando se deve consultar o médico.
O que faz o médico? O médico interroga o paciente e faz um exame clínico completo. Para testar a integridade dos nervos cranianos o médico pede ao paciente para contrair os músculos comandados por estes nervos. Também avalia a força muscular e os reflexos dos membros. Para diagnosticar a doença, o médico pode proceder à recolha de uma amostra de líquido cefalorraquidiano através de uma punção lombar. Pode também solicitar uma TAC ou uma ressonância magnética da medula espinal. Por fim, o paciente poderá ter que ser submetido a um electromiograma. Nas enfermarias de neurologia podem efetuar-se vários exames neurológicos mais complexos.
ResponderExcluirQual é a terapêutica da esclerose lateral amiotrófica?
Atualmente não existem terapêuticas eficazes na cura desta doença. O médico pode apenas receitar medicamentos que facilitam a absorção dos alimentos e reduzem a produção de saliva durante as refeições. Estes medicamentos melhoram a mastigação e a deglutição, mas a sua eficácia a longo prazo, é limitada.
Como se desenvolve
Dado que a esclerose lateral é uma doença crônica, os sintomas manifestam-se de forma insidiosa e gradual. As formas cerebrospinais e pseudobulbares progridem mais rapidamente que os outros tipos de esclerose lateral amiotrófica.
A sobrevida média dos pacientes com ELA é de 3 a 5 anos. O paciente acima estar com mais ou menos 2 anos do diagnóstico, conheço um outro paciente aqui em Campina Grande que convive com esta síndrome há 6 anos.
Grata.
Dulce Gomes.